quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Separar ou superar: como agir diante de um obstáculo?





Atualmente, os relacionamentos não têm a mesma durabilidade de antes. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), um em cada cinco casamentos termina em divórcio. Muitos casais se separam por diversos motivos, mas nem sempre é pelo fim do amor.

Para especialistas, há fatores decisivos para o término, a irresponsabilidade; o excesso de trabalho; parceiros controladores; falta de comunicação; abuso verbal, físico ou sexual; infidelidade; alcoolismo ou depressão são os principais. Mas será possível superar algum trauma?

“Muitos divórcios poderiam ser evitados se os casais tivessem tido uma orientação certa e, consequentemente, tomado atitudes coerentes diante das crises que motivaram a separação. O problema é que muitos deles chegaram a esse ponto se pautando apenas no que sentiam e isso não foi suficiente para vencer as crises”, comenta apresentador do programa “The Love School – A Escola do Amor” (www.iurdtv.com), bispo Adilson Silva.

Segundo o bispo, a chave do sucesso para casamentos duradouros não está no poder do sentimento, mas na capacidade que ambos têm de renunciar a si mesmos em busca da adaptação. “A verdade é que ninguém casa por ódio, mas sim por amor. O segredo para que o casamento dure ‘até que a morte os separe’ não está nesse sentimento e sim na competência de negar o seu eu”, ensina.

Com isso, percebe-se que o difícil não é casar, mas sim sustentar o casamento. “Para mantê-lo é preciso entender que quando acontece a união é necessário se preocupar em agradar a outra pessoa, diferentemente de quando se é solteiro, em que as coisas são do seu jeito. Afinal, não é justo entrar na vida de alguém para fazer tudo conforme sua maneira. Então, abra mão de suas vontades e evite as desavenças que levam à separação”, explica o bispo.

As diferenças não podem ser deixadas para depois. O diálogo constante pode evitar mal entendidos que no futuro poderiam causar problemas sérios como, mágoa, traição, entre outros sentimentos ruins. “Por falta de conversa surgem as discussões primárias, como uma toalha jogada em cima da cama, a roupa que não está no lugar certo, o calçado que não foi guardado de maneira correta. E a partir do momento em que isso se torna intolerável nascem os problemas mais graves, como ficar sem conversar durante dias e guardar mágoa. Então, isso precisa ser evitado”, alerta o bispo.

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Segundo ele, uma das causas de separação está no não reconhecimento da necessidade de mudanças próprias, que acabam sendo jogadas na responsabilidade do outro. “Não adianta a pessoa querer mudar o mundo inteiro se a transformação não partir dela. A superação é para as pessoas que estão levando o relacionamento para o lado racional, o que é melhor. Todo mundo tem direito, previsto em lei, de optar pela separação, mas é possível superar”, finaliza o bispo.

Ultrapassando os desafios da união

“No começo do nosso matrimônio foi muito complicado. Vim de uma criação e ela de outra. Eu era grosso, queria fazer tudo do meu jeito e não respeitava a vontade dela. Muitas vezes, por conta do meu jeito forte, a colocava em situações desagradáveis, como em momentos em que estávamos andando na rua e por ficar nervoso largava a sua mão, apressava o passo e a deixava para trás”, conta o agente de escola Arles Almeida Santos, casado há 7 anos.  

Segundo sua esposa, a atendente Maria de Fátima Santos, no começo ela ficou assustada. “No namoro ele tinha paciência para conversar, escutar, mas mudou. Ele sempre foi de falar muito e eu pouco, e ele queria que eu interagisse com as pessoas e isso foi um problema”, lembra. De acordo com ela, seu marido a cobrava e oprimia de tal maneira que ela teve que abandonar o emprego. 

Ele pensou várias vezes em separação. “Eu não podia conversar com nenhuma mulher por conta do ciúme e imaturidade dela. Além disso, ela me cobrava por  tudo, atenção, carinho, entre outras coisas”, conta o agente.

Porém, depois que Deus entrou na vida do casal tudo mudou. “Durante as reuniões presenciais na Igreja aprendemos a precisão mudar, não reclamar tanto e cobrar menos. Eu aprendi que ela tinha suas vontades, sentimentos e não precisava ser rude. Hoje, um quer ficar ao lado do outro”, finaliza Arles.

Saiba o que fazer para evitar as crises

Melhore a sua vida sentimental também. Todas as quintas-feiras, na IURD, acontece a Terapia do Amor. Durante os encontros, os palestrantes explicam, entre outros assuntos, que para ser feliz é necessário que algumas regras sejam estabelecidas dentro do relacionamento. Se você é solteiro, casado ou separado poderá encontrar nessas reuniões a direção ideal.

Quem mora no Rio de Janeiro pode comparecer na antiga Avenida Suburbana, 4.242, no bairro Del Castilho. Em São Paulo, ainda há a oportunidade de comparecer na Avenida Celso Garcia, 499, no Brás; Avenida João Dias, 1.800, em Santo Amaro ou em qualquer Cenáculo do Espírito Santo.

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